29 de março de 2010

Quantidade de oxigênio no ar!

Você está careca de saber que o oxigênio é essencial para a vida da maioria dos seres vivos. Mas desconfia que esse gás representa uma parcela muito pequena do ar atmosférico? Com um experimento simples, você pode medir a quantidade de oxigênio presente no ar. Vamos tentar?
MATERIAIS:
um pote ou uma garrafa de vidro;
um pedaço pequeno de vela;
um prato fundo com água.
MODO DE FAZER:
Depois de encher o prato com água, peça a ajuda de um adulto para acender a vela e deixe que ela flutue na água. Então, cubra cuidadosamente a vela com o pote (ou a garrafa, ou até mesmo um copo) e solte. A vela irá continuar acesa durante alguns segundos e logo se apagará. Então, você verá que o nível de água dentro do pote (ou da garrafa) vai subir. Hããã?!
Como isso aconteceu?

O ar que respiramos é uma mistura de muitos gases, principalmente de um gás chamado nitrogênio e outro, oxigênio (que é tão importante para a nossa respiração). O fogo precisa do oxigênio para ocorrer. Na combustão, o oxigênio se combina com o combustível (no caso, a parafina da vela) formando outros dois compostos: água e um gás conhecido como gás carbônico. Já o nitrogênio continua lá, como se nada tivesse acontecido. E daí? Acontece que uma parte do oxigênio foi parar nessa água que foi criada com a combustão. Portanto, o novo gás, o gás carbônico, só ocupa uma parte do que era ocupado pelo ar. Com isso, a pressão dentro do copo diminui e entra mais água nele (empurrada pela pressão da atmosfera). Se todo o ar fosse composto de oxigênio, entraria muita água no copo. Mas como a atmosfera só tem um quinto de oxigênio (ou seja, quatro partes em cinco são de gás carbônico), apenas pouca água entra no copo.

Observação: para ver que a combustão dá origem à água, basta fazer um experimento parecido com este, mas sem colocar nada de água no prato. Quando você colocar o pote por cima da vela e esta apagar, verá que o pote ficará embaçado. É justamente a água criada na combustão!
Esta atividade pode ser encontrada no site da Revista Ciência Hoje das Crianças

26 de março de 2010

As Estações do Ano!

Com a entrada do outono, conhecida como a estação em que caem as folhas, vamos postar hoje uma atividade que explica como funciona os movimentos de translação que fazem acontecer as diferentes estações do ano. Para trabalhar essa atividade, pode ser feito um levantamento das características de cada estação no nosso país. Também podem ser dados exemplos que relacionem as épocas certas para o plantio de frutas, grãos e verduras, afinal o movimento de translação da Terra, imprime nos seres vivos ritmos não diários, mas anuais.

Esta atividade foi retirada do livro EUREKA! Práticas de Ciências para o Ensino Fundamental; Alexandre Brandão Grosso; Cortez, 2006

MATERIAIS:
Lanterna;
Globo terrestre.

PROCEDIMENTO:
Depois de introduzir os alunos no contexto "Estações do Ano", acenda a lanterna vá deslocando o globo ao seu redor. Cuidado para que o globo mantenha sua inclinação, pois assim os alunos poderão perceber que, conforme a Terra varia de posição, os hemisférios vão recebendo maior ou menor quantidade de luz. Invernos com noites longas implicam menos luz recebida e vice-versa. Atentar para que, quanto mais próximo dos pólos, maior é essa diferença entre dia e noite.




Translação: movimento de um corpo em que todas as partículas têm em cada instante a mesma velocidade e esta mantém uma direção constante; movimento da Terra em torno de Sol.


Convite para o Clube de Ciências

Boa tarde!

A EBM Profº Mario Bonessi, da cidade de Indaial, confeccionou um convite para chamar seus alunos para participar do Clube de Ciências.
Com a criatividade, o convite além de muito explicativo, ficou claro e bonito. Com certeza deixando os alunos interessados á participar. Fica a dica para todos, a montagem de um super convite para participação no Clube de Ciências da escola.
Abaixo segue o convite

12 de março de 2010

Clubes de Ciências nas Escolas Municipais de Indaial

Na tarde desta quarta-feira, 10 de março, o Projeto: “Clubes de Ciências: Incentivo à Iniciação Científica e Técnica” teve o grande prazer de somar aos Clubes de Ciências de Blumenau, os mais novos Clubes de Ciências da cidade de Indaial, oferecendo para os professores coordenadores um curso de formação.
Em uma reunião realizada na Secretaria Municipal de Educação da cidade, foi decidido que seis escolas participarão do Projeto por possuírem espaço físico para a realização dos encontros. Os Clubes receberão nosso apoio técnico necessário para desenvolver as suas atividades.
Por isso, desejamos Boas Vindas à nossa nova equipe!


Imagem: LIE-2010

8 de março de 2010

SUCATA + ROBÓTICA sem computador!

Robôs que levantam objetos ou que andam sozinhos, como não se impressionar com o sofisticado mundo da robótica? Mas será que por ser tão sofisticado está fora do alcance dos nossos alunos e professores?
Com certeza não, como traz a reportagem da Revista Nova Escola muitas instituições usam sucata e peças de brinquedo para apresentar o tema aos seus alunos e assim conseguem ótimos resultados.
Para o Ensino Fundamental, e principalmente os Clubes de Ciências este é um ótimo assunto para ser trabalhada a ciência, pois exige os passos da iniciação científica e trata de conteúdos como as máquinas, mecânica, movimento e energia.
O pesquisador da Sangari Brasil, empresa que desenvolve projetos para o ensino de Ciências, Cristian Annunciato afirma “Quando a finalidade é apenas a manipulação dos robôs, o equipamento vira brinquedo. O tempo gasto em aula com a montagem do maquinário tem de ser o menor possível e deve estar a serviço do aprendizado".


Abaixo seguem alguns modelos que podem ser feitos no Clube de Ciências

Carro movido a bexiga
Material necessário: bexiga, mangueira ou canudo dobrável, papelão, conjuntos com rodas e eixos, estilete ou arco de serra, tubos redondos de canetas e fita adesiva.


1 Prenda eixos e rodas no pedaço de papelão. Tome o cuidado de deixar o conjunto rodar livremente, colocando-o dentro de um tubo de caneta.





2 Com a fita adesiva, prenda a bexiga na ponta de um canudo dobrável. Se quiser, use mais de um desses conjuntos para obter mais velocidade.





3 Fixe o conjunto na parte de cima do carro. Não se esqueça de deixar uma ponta do canudo para fora do papelão para poder encher a bexiga.




4 Por fim, dobre a ponta do canudo para cima, de maneira que a bexiga não toque o chão enquanto o carro se movimenta.





Carro movido a ratoeira
Material necessário: carrinho de plástico, chave de fenda, ratoeira, palito de madeira, arame, barbante e parafusos com porcas.



1 Escolha um carrinho de plástico com uma carroceria de ao menos 10 centímetros. Com a chave de fenda, faça dois buracos para fixar a ratoeira.



2 Usando parafusos com porca, prenda a ratoeira em cima do carro. Preste atenção para que o sistema de mola fique na parte traseira.





3 Com arame e alicate, fixe o palito de madeira ao sistema de mola. Prepare o próximo passo, cortando um pedaço de barbante com 50 centímetros.





4 Enrole o barbante, girando o eixo no sentido anti-horário, deixando a mola sob tensão. O carro vai se movimentar por fricção, desenrolando o fio.



Triciclo com motor elétrico
Material necessário: motor elétrico (de brinquedos, escovas de dente elétricas, drives de CD ou DVD), bateria de 9 V com clipe, roda de autorama ou aeromodelismo, conjunto de roda e eixo, cola quente, grafite nº 2 e papelão.


1 Recorte um pedaço de papelão em formato de trapézio. Prenda o conjunto de roda e eixo na parte traseira, como no exemplo da bexiga.






2 Faça um recorte na parte da frente para a roda girar livremente. Com cola quente, fixe-a ao eixo do motor. Grude o conjunto ao papelão.




3 Ligue o clipe com a bateria ao motor. Se ele girar no sentido contrário ao do movimento desejado, inverta as ligações.





4 Introduza o grafite entre a bateria e o motor. Deixe um dos fios livres para passear pelo grafite, regulando a velocidade do carrinho.





Sugestão: Para tratar sobre a ética da robótica, assunto bastante polêmico, os professores podem levar, antes de iniciar as atividades práticas, o filme "Eu Robô" com o ator Will Smith.


FONTE: Revista Nova Escola