29 de outubro de 2009

O segredo do pão

A postagem de hoje vai trabalhar a fermentação e posterior crescimento dos pães. Os procedimentos para a pequisa são a observação, busca informações, elaboração de hipóteses e experimentação.
Os objetivos desta atividade de inicação científica são:
  • Vivenciar experimentos científicos.
  • Entrar em contato com procedimentos de pesquisa.
  • Entender como age o fermento para fazer crescer o pão.

Mãos na massa!!

MATERIAL Fermentos (biológico e químico); Açúcar; Dois pires; Colher; Três vidros de boca larga; Um cartaz.

PROCEDIMENTO
Primeiro inicie a sequência propondo uma pergunta-desafio: como cresce o pão? Encare as respostas como uma sondagem de conhecimento. Se alguém apontar que o fermento é o responsável pelo crescimento, lance outra dúvida: como ele faz o pão crescer? Para continuar, peça que cada estudante leve para a sala diferentes receitas de pão.

Depois, monte num cartaz uma tabela classificatória dos tipos de receita que os alunos pesquisaram, pedindo que eles indiquem a função de cada ingrediente - você pode isolar os usados na massa (farinha, ovo, leite etc.) e pedir que se concentrem nos demais. Guarde esse quadro, pois ele será completado com as funções reais no fim.

Teste a hipótese de que o fermento faz a massa crescer. Faça um pão adicionando fermento apenas à metade da massa. Peça que observem e anotem o que aconteceu. Chame a atenção para o procedimento de preparo, que diz "misture o fermento ao açúcar e à água morna". Por que isso é necessário? Qual a importância desses dois ingredientes em relação ao fermento?

Para investigar o papel da água morna e do açúcar, divida a classe em dois grupos. Cada um deles deve preparar um dos experimentos descritos abaixo. Antes, contudo, oriente-os a observar e registrar como é a aparência dos ingredientes antes do experimento (estado inicial) - e depois (estado final). O relato deve mencionar o que ocorre em relação a cor, textura, consistência e cheiro. Provavelmente, a turma deve concluir que, no primeiro experimento, o fermento se torna líquido e, no segundo, há mudanças no cheiro (explique que é um gás liberado na reação) e na textura da mistura (que fica mais espessa).


Experimento 1 Ingredientes: fermento e açúcar. Modo de preparo: coloque uma colher de sobremesa de fermento em dois recipientes. Num deles, acrescente uma pequena colher de açúcar. Aguarde cerca de três minutos, observando possíveis alterações. Após esse período, misture com uma colher o fermento no açúcar. Observe.

Experimento 2 Ingredientes: fermento, água fria, água morna, água bem quente. Modo de preparo: coloque uma colher de sobremesa de fermento em três copos diferentes e enumere-os. No copo 1, coloque 50 ml de água fria. Observe e anote o resultado. Repita a operação nos outros copos, com temperaturas da água diferentes.


Converse com a turma sobre as transformações observadas. Não só a mudança de estado - sólido para líquido - como também a formação de espuma e liberação de gás indicam que houve transformação ou reação química. Faça uma nova mistura adicionando os três ingredientes investigados (fermento, água morna e açúcar). O que acontece? Leve-os a perceber que a quantidade de espuma e gás é maior do que nos experimentos em que água e açúcar estavam separados.

Lance um novo problema: de onde vem o gás liberado? Informe que é preciso consultar o rótulo do fermento. Chame a atenção para a expressão "fermento biológico", mostrando que a palavra "biológico" indica a presença de seres vivos (nesse caso, micro-organismos).Proponha uma pesquisa sobre o tema em livros, enciclopédias, revistas e sites. Sugira perguntas para orientar o trabalho: o que são micro-organismos? De que eles precisam para viver? Como se reproduzem? Como podemos afirmar que algo está vivo? Você pode optar por fazer um registro coletivo ou indicar que todos escrevam no caderno.

Sistematize o conhecimento com uma explicação sobre leveduras, o tipo de micro-organismo que faz a massa crescer. Informe que a levedura, em contato com o açúcar, começa a se reproduzir, e que a água morna cria as condições ideais para isso. Conte ainda que, para a reprodução ocorrer, os micro-organismos liberam dióxido de carbono, o gás que cria bolhas na massa e a faz inchar. Retome a tabela construída e, com a ajuda dos alunos, complete-a com as funções de cada ingrediente.

Esta atividade foi retirada do site Nova Escola, autoria de Luciana Hubner.

Imagem google: http://bethmatias.files.wordpress.com/2009/08/pao-quente.jpg

22 de outubro de 2009

3ª MIPE - MOSTRA INTEGRADA DE ENSINO PESQUISA E EXTENÇÃO

Nos dias 20 e 21 de outubro, a Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPEX) e a Pró-Reitoria de Ensino (PROEN) da FURB realizaram a 3ª MIPE (Mostra Integrada de Ensino Pesquisa e Extensão).

Este evento teve como objetivos: promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão, socializando a produção científica de pesquisa e extensão dos acadêmicos da FURB, estimular o desenvolvimento do trabalho científico e acadêmico; a cultura de pesquisa e extensão; avaliar o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/FURB, o Programa de Incentivo à Pesquisa - PIPe/Artigo 170 e os Programas de Extensão. Além disso visou também a integração com outras instituições universitárias da sul do país, financiadas pelos programas do CNPq ou programas internos.

Nesta mostra, as alunas Gisele Moraes Buch e Anna Cláudia Fistarol apresentaram o banner 'Programa Ensino de Ciências para o século XXI', e seus respectivos projetos "Clubes de Ciências - Incentivo à Iniciação Científica e Técnica" e "O Ensino de Ciências nas Séries/Anos Iniciais: apoio ao professor e qualificação em serviço".













Apresentação das bolsistas Anna Cláudia e Gisele, na 3ª MIPE realizada no Campus 1 da FURB.
Foto: Evair Legal. 2009

19 de outubro de 2009

Programa "Ciências para o Século XXI" - interação com o curso de Pedagogia

Na noite da última quarta-feira, 14 de outubro, as bolsistas Gisele Moraes Buch e Anna Claudia Fistarol participaram da Comunicação Oral na semana Acadêmica da Pedagogia.

Nesta comunicação, as alunas apresentaram o Programa "Educação em Ciências para o século XXI" e seus respectivos projetos: "CLUBES DE CIÊNCIAS: INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNICA" e "O ENSINO D CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS: APOIO AO PROFESSOR E QUALIFICAÇÃO EM SERVIÇO". Além do terceiro projeto pertencente ao professor Elcio Schumacher: "CIÊNCIA PARA TODOS: UMA CONEXÃO ENTRE O FAZER E O SABER". O Programa visa a em geral, a qualificação dos professores de ciências (anos iniciais e anos fundamentais) e a promoção dos alunos na iniciação científica.
Após a comunicação do Programa, cada bolsista apresentou o Projeto do qual faz parte, e também os Blogs construídos para alunos e professores; endereços eletronicos pelos quais são postadas diversas atividades experimentais.
Foi informado também a futura realização de cursos de AACC's (Atividade Acadêmica Científica Cultural) para os alunos da Pedagogia. A data correta será postada e anunciada após ser definida.
Agradeçemos ao Curso de Pedagogia pela oportunindade de divulgação.

14 de outubro de 2009

Girinário

A atividade sugerida hoje para os Clubes de Ciências é a construção de um girinário!
O girinário é uma miniatura do habitat natural das rãs, sapos e pererecas. Esse projeto tem como objetivo investigar o desenvolvimento destes animais, as etapas da metamorfose, a relação ecológica destes animais com o ambiente em que vivem e com outras espécies, entre outros fatores.
Fonte: Vida de Girino (Colégio Marista São Francisco)

Início
A proposta é estudar como vivem e comportam-se esses animais, para isso o professor poderá iniciar a atividade conversando com seus alunos sobre a vida dos sapos, rãs e pererecas, perguntando a eles se já viram um girino, se sabem sobre as transformações que acontecem (a metamorfose), pela qual eles passam até que se tornem adultos. Pode-se entrar na questão do medo que as pessoas têm desses animais. Instigue-os a falar sobre essas coisas, a fim de despertar curiosidade. Deve ser levada em consideração a vida desses anfíbios, sua ecologia, as estruturas típicas de um sapo, de uma rã e de uma perereca, para que as crianças tenham informações científicas adequadas e assim desenvolverem a prática.

Materiais
1 cuba de vidro (aquário)
Areia
Cascalho
Pedras de diferentes tamanhos
Água
Plantas aquáticas (facilmente encontradas em lojas de aquários)
Girinos
Ovos de rã
Plástico
Opcional: Uma bomba simples para a filtragem da água. (encontrado em lojas de aquário; mantém a água mais oxigenada e limpa; reduz a manutenção e a limpeza).

Preparo

  • Coloque areia e cascalho em toda a extensão do aquário, formando uma elevação em um dos lados.
  • Lave bem as pedras, coloque-as no aquário, dando continuidade á elevação, para que uma parte do aquário fique fora da água.
  • Estique o plástico sobre a areia, despeje a água, devagar (o plástico serve para não misturar a areia com a água).
  • Retire o plástico após o aquário estar cheio de água.
  • Coloque as plantas, de acordo com as necessidades de cada espécie.
  • Coloque os ovos de rãs e os girinos com cuidado.
  • Se você optar por pôr uma bomba, coloque-a seguindo às instruções de uso da caixa do produto. (Nunca ligue a bomba fora da água, isso poderá queimar o seu aparelho).

Ao final da montagem, observe e faça anotações das modificações, inclusive da metamorfose dos girinos. Anote dados de nascimentos e mortes também, pois esses são dados muito importantes, até para seu controle de como está a qualidade da água do aquário. É importante que a cuba de vidro esteja com uma tampa, pois os girinos já formados costumam saltar para fora.
NÃO SE ESQUEÇA: os girinos já formados (aqueles que já se encontram fora da água) devem ser soltos pelos alunos em um local úmido e com bastante vegetação.

Conclusão
Essas anotações servirão para você discutir com suas crianças o andamento e o desenvolvimento do girinário. Elas poderão fazer a investigação científica através de desenhos. Peça para eles desenharem ciclos de vida das rãs, sapos e pererecas. A partir desses dados poderão ser confeccionadas tabelas de nascimento e morte dos animais. Isso é muito importante, pois a própria criança acabe tendo contato com o desenvolvimento e a metamorfose das rãs.














Girinário montado no LIE – Laboratório de Instrumentação para o Ensino - em parceria com alunas do curso de Pedagogia da FURB
Foto: Nelson Naoto. 2009