16 de dezembro de 2011

Planeta similar à Terra é descoberto e tem potencial para conter vida

Detecção foi feita por equipe de astrônomos norte-americanos.
Astro está localizado a 20 anos-luz de distância do Sol.


Um astro com apenas três vezes a massa da Terra foi detectado a 20 anos-luz, orbitando uma estrela da constelação de Libra conhecida como Gliese 581, uma anã vermelha. Astrônomos da Universidade da Califórnia e da Carnegie Institution de Washington afirmam que o planeta é o primeiro a apresentar potencial real para conter vida.

A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (29) pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos. O astro, chamado Gliese 581g, fica em uma região na qual os astrônomos julgam que um planeta pode apresentar água líquida para formar oceanos, rios e lagos. No local, a distância da estrela permitiria um ambiente com clima ameno, nem tão frio, nem tão quente.

Terra similar
A ilustração mostra um formato possível para o exoplaneta que orbita a estrela Gliese 581, a apenas 20 anos-luz de distância da Terra. (Crédito: AP / Zina Deretsky / National Foundation of Science)

A órbita do planeta ao redor da estrela Gliese 581 dura pouco mais de um mês terrestre, com as possíveis estações de ano durando apenas dias.

Não é o primeiro planeta a ser descoberto na "zona habitável" da estrela. Em 2007, um outro exoplaneta, localizado próximo a mesma estrela, foi catalogado, também com potencial para ser conter vida.


Cientistas também estimam que a temperatura média na superfície varia de 31 a 12 graus Celsius negativos. A equipe também afirma que o planeta orbita com uma face sempre voltada à estrela, de forma similar a como a Lua sempre mostra uma face à Terra.


Nesse link, site da reportagem.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/09/planeta-com-tamanho-e-atmosfera-similares-terra-e-descoberto.html

6 de dezembro de 2011

O Manual do Mundo

O Clube de Ciências recomenda o site http://www.manualdomundo.com.br/ com muitos vídeos de experiências cientificas.

Brasil desenvolve tecnologia que elimina poluentes com energia solar

Pesquisadores da Unicamp (Universidade de Campinas) criaram uma nova tecnologia que utiliza energia solar para destruir os poluentes presentes na água. Para os realizadores do projeto, a alternativa é considerada sustentável, viável economicamente e altamente eficiente, além de representar uma solução adequada para as áreas mais carentes, não apenas do país, mas de todo o mundo.

O equipamento já está sendo patenteado para ser desenvolvido em escala industrial. Para produzi-lo a professora e pesquisadora da Unicamp, Cláudia Longo, e sua equipe, utilizaram energia solar e nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2).

Segundo a pesquisadora, os resultados obtidos nos experimentos laboratoriais são promissores e indicam que o sistema pode ser melhorado e utilizado tanto para combater a poluição industrial quanto para dar melhores condições de vida à população.

A tecnologia é ainda considerada adequada para a etapa final do tratamento de efluentes industriais, porém “também poderá ser utilizada para a purificação da água consumida por pessoas que vivem em regiões sem acesso a saneamento básico”, aponta Cláudia.

Outra vantagem do sistema é a utilização de radiação solar, o que o torna autossuficiente do ponto de vista energético. O baixo custo e o fato de não ser poluente, não exigir adição de insumos e não gerar resíduos completam os benefícios da tecnologia.

Como funciona

Os pesquisadores desenvolveram um sistema que consiste na conexão de um eletrodo de TiO2 à células solares, o que resulta na combinação de duas aplicações da conversão da energia solar por meio de semicondutores.

Conforme explica Cláudia, a primeira aplicação resultante é a conversão em energia elétrica. A outra se refere à purificação da água. O diferencial do trabalho é a combinação das duas, o que torna o processo mais eficiente em relação às alternativas já existentes.

Com relação ao tratamento de efluentes disponíveis atualmente, a professora aponta algumas limitações, a exemplo dos custos elevados e o longo período necessário para a descontaminação.

A baixa eficácia para eliminar diversos poluentes orgânicos solúveis, tais como fenol, pesticidas, corantes e medicamentos, também é considerado um fator limitador. Isso porque esses poluentes persistentes permanecem no ambiente por longos períodos, já que não são biodegradáveis.

Segundo Cláudia, os testes em escala laboratorial mostraram resultados animadores com relação à utilização da nova tecnologia na eliminação desse tipo de substância da água. Foi observada a degradação de 78% do fenol após três horas sob irradiação solar, já após seis horas, mais de 90% do poluente foi mineralizado.

Saneamento sustentável

As pesquisas apontam que o novo sistema também possui um grande potencial para desinfecção de água contaminada por bactérias.

Com a possibilidade de ampliação dos testes e aperfeiçoamento do sistema, o trabalho pode ser aplicado na etapa final do tratamento de efluentes. O alvo principal serão as estações de tratamentos de efluentes de indústrias têxteis, de papel e celulose, petroquímicas e de agrotóxicos, como também as companhias de água e esgoto e estações de tratamento de efluentes em shoppin.

Nesse link, site da reportagem.

http://eco4planet.com/blog/2011/12/brasil-desenvolve-tecnologia-que-elimina-poluentes-com-energia-solar/

1 de dezembro de 2011

Microscópio caseiro com laser e seringa (experiência de física e biologia)

Nesse link, vídeo da experiência.

http://www.youtube.com/watch?v=7HAdiWkltvA&feature=player_embedded&noredirect=1#!

Uma das paredes da estação Edgware de metrô em Londres acaba de ficar mais ecofriendly. Nesta semana terminou a instalação de um jardim vertical na parede, cujo objetivo é impedir a circulação de poluentes típicos de zonas de muito trânsito. A parede tem 180 metros quadrados cobertos por diferentes plantas.

A parede está em estado de testes e serão avaliadas diversas plantas com folhas menores e diferentes hábitos, para só então se determinar aquela que é mais eficiente em termos ecológicos. A instalação foi feita em uma plataforma construída com material reciclado, que será monitorado todas as semanas para se avaliar a eficácia da absorção das plantas.

O projeto faz parte de uma série de resoluções para se resolver o problema da poluição na capital inglesa. Além de essa não ser a primeira parede verde em Londres, árvores estão sendo plantadas nas áreas mais carregadas da cidade e as pessoas estão sendo incentivadas a andar e pedalar mais.

Nesse link, site da reportagem.

http://eco4planet.com/blog/2011/11/parede-viva-em-londres-prende-a-poluicao/


Satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram uma nova alta de desmatamento na Amazônia, nas proximidades das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em construção no rio Madeira. A movimentação das motosserras levou o Estado de Rondônia ao topo do ranking do desmatamento.

A informação foi divulgada hoje pelo instituto pouco antes de o Senado adiar em mais um dia a votação final da reforma do Código Florestal. À noite, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) impediu a votação de um pedido de urgência para o projeto, que deverá entrar em pauta na quinta-feira. Uma nova concessão à produção de camarão em manguezais estava sendo acertada para garantir um acordo em plenário.

Segundo a negociação, a produção de pescado e crustáceos passará a ser considerada atividade de interesse social e, como tal, permitida em Áreas de Preservação Permanente. A produção de camarão foi um dos principais lobbies na reta final do debate sobre as regras de proteção das florestas e demais tipos de vegetação nativa.

O desmatamento de outubro é o segundo maior do ano na Amazônia, depois de abril, quando o governo lançou um gabinete de crise para conter o novo avanço sobre a floresta. O diretor de combate do desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires, disse que os 90 quilômetros de floresta que desapareceram em Porto Velho estavam na área de influência das hidrelétricas do Madeira. “O aquecimento da economia local por conta das usinas fez aumentar o preço das terras e o desmatamento”, disse.

Os satélites do Inpe registraram o corte de 385 quilômetros quadrados de floresta em outubro. Foram 132 quilômetros a mais do que no mês anterior. Neste ano, outubro só perde para abril, quando o desmatamento em áreas superiores a 25 hectares, detectado pelos satélites, alcançou 477 quilômetros quadrados.

A versão da reforma do Código Florestal que irá à votação provavelmente na quinta-feira não permite regularizar o desmatamento ilegal ocorrido depois de 22 de julho de 2008, data da primeira edição de decreto que regulamentava a lei de crimes ambientais. Mas o texto permite que proprietários de terras até 4 módulos fiscais (de 20 a 400 hectares, dependendo do município) não precisem recuperar a reserva legal, fatia do imóvel reservada à proteção da vegetação nativa, de 20% a 80%, de acordo com o bioma.

Esse ainda é um dos pontos mais criticados por ambientalistas, que levaram ao Palácio do Planalto hoje 1,5 milhão de assinaturas contrárias à anistia a desmatadores, a desproteção de áreas próximas a rios e a novos desmatamentos. Cerca de 200 crianças levaram balões verdes biodegradáveis para a manifestação. O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) indicou que a presidente Dilma Rousseff honrará a palavra de vetar dispositivos que permitam o aumento do desmatamento.

Segundo avaliação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a reforma do Código Florestal deve ser aprovada sem maior oposição no Senado. “O que gostaríamos de aprovar era a consolidação da produção em Áreas de Preservação Permanente, mas a recuperação parcial das APPs acabou se impondo”, disse Assuero Veronez, presidente da comissão de meio ambiente da CNA

Nesse link, site da reportagem.

http://eco4planet.com/blog/2011/11/desmatamento-tem-nova-alta-na-regiao-amazonica/