14 de dezembro de 2016

Encerramento nos Clubes!

2016 está acabando e cada clube de ciência realizou seu encerramento e confraternização de final de ano. Houve brincadeiras, experiências, lanche, amigo secreto e muito mais, tudo isso sem abandonar a ciência, é claro.
Confira algumas fotos do encerramento do Clube de Ciências Girassol:






1 de dezembro de 2016

2º Encontro de Clubes de Ciências!

No dia 30 de novembro, ocorreu o Segundo Encontro de Clubes de Ciências em Blumenau. Confira algumas imagens dessa tarde:







Clube de Ciências Girassol recebendo o microscópio, que indica quem irá sediar o encontro do ano que vem.

19 de outubro de 2016

Conheça o Projeto Abelhas do clube de Ciências Fritz Müller!

"No encontro do dia 04 de outubro, o Clube de Ciências Fritz Müller recebeu a visita do biólogo Francisco Estevão Carneiro, que levou uma caixa de abelhas e alguns exemplares fixados para as crianças conhecerem as espécies nativas mais comuns.


Esta atividade integra o novo projeto do clube, intitulado Projeto Abelhas, que tem como alguns dos objetivos conhecer as espécies de abelhas que aparecem na escola e realizar a montagem de uma caixa de abelhas para estudo.


Os clubistas tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as abelhas, realizando vários questionamentos ao biólogo e observando o comportamento delas na caixa. Além disso, utilizaram lupas para observar as espécies fixadas mais detalhadamente."
































As abelhas são muitas vezes mitificadas devido aos seus ferrões, mas nem todas elas os possuem. O clube propôs esse projeto devido ao grande índice de mortalidade de abelhas na escola, já que muitos definem ela com um ser perigoso para o ser humano, mas não conhece sua verdadeira importância ecológica.

13 de outubro de 2016

Uma dinâmica para unir!

O clube de ciências é união. Muitas vezes essa união acaba não sendo tão completa, acabam se fazendo grupos dentro do clube, o que não é muito bom, pois é extremamente importante a convivência e a parceria entre todos. Para a construção de novas amizades e de uma união maior entre os clubistas apresentamos uma dinâmica, a dinâmica para unir.
Essa dinâmica consiste basicamente em montar uma história, na qual os personagens são todos um só, unidos pelos braços, como na imagem. Um narrador conta a história e o personagem tem que reagir.


No caso desse clube, os clubistas eram o mar, a história foi narrada pelos bolsistas que colocaram pescadores, tubarões, barcos nesse mar e assim por diante.

                                                                           Fonte: Clube de Ciências Fritz Muller

A proposta dos bolsistas foi a seguinte: através de um momento dinâmico e extrovertido fazer com que os clubistas se sentissem unidos de forma que mostrasse que todos são importantes para a composição do clube, que cada pedaço do clube era importante. As dinâmicas são sempre feitas no inicio do encontro, pois acabavam deixando o ambiente mais divertido e mais leve.

6 de outubro de 2016

Museu Fritz Müller - Sugestão de Passeio

Johann Friedrich Theodor Müller foi um naturalista nascido no ano de 1882. Veio para o Brasil com a família em 1852 e acabou construindo aqui, em Blumenau, a sua história. Müller foi considerado por muitos o "príncipe dos observadores da natureza". Muitas das informações publicadas por Charles Darwin vieram da região de Blumenau, já que Darwin e Müller mantinham contato através de cartas. 




O Museu
Fundado em 1936, o museu é resultado da necessidade de manter viva a memória e o trabalho de Fritz Müller. Atualmente, ele abriga cerca de 4 mil itens, sendo insetos, animais taxidermizados, animais conservados em meio líquido, fósseis, ossos, peles, minerais, além de pertences do biólogo e de sua família. O local é administrado pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema), através da Diretoria de Educação Ambiental (Dea). Com entrada gratuita, em dias de semana, o Museu Fritz Mülller atende das 7h30 às 17h30. Já nos sábados, domingos e feriados, o atendimento é realizado das 10h às 16h. 



14 de setembro de 2016

Conheça o Instituto Passarinhar!

Fundada pelo ornitólogo Sandro Von Matter, "Passarinhar" é uma iniciativa sem fins lucrativos de atuação global dedicada a capacitar pessoas para tornar este um mundo melhor para todos os seres vivos.

Buscamos levar a "essência" da prática de observação de aves até onde nenhum observador de aves jamais foi, compartilhar o amor por esta atividade com todas as pessoas gratuitamente sem distinção de origem, credo ou classe social.

Integrando curiosos, observadores de aves e cientistas em prol da conservação das aves.

Conheça o site do Instituto Passarinhar

8 de setembro de 2016

Que o nosso espaço gere aprendizado!

Umas das maneiras de deixar o espaço de um clube, ou até mesmo da sala de aula, mais divertido é fazer desse espaço um aprendizado. Isso é possível através da construção de um espaço educativo e interativo que pode ser construído junto com os clubistas. A principal finalidade de um espaço desses é fazer com que o clubista se sinta dentro da ciência, parte do espaço, este capaz de transferir um aprendizado.
Confira algumas imagens para a realização dessa ideia:

ideias de decoraçao para jardins de infancia - Pesquisa do Google:

coisas miúdas: FEIRA DE CIÊNCIAS AR E ÁGUA:

Growing Plants:

Comparte... Hay un mundo oculto detrás de lo que está a la vista de todos. Para todos nosotros. Dan Brown Semanas de desesperación, angustia, dolor, miedo, coraje, vergüenza, es lo que ha vivido el país por la muerte de los normalistas de Ayotizinapa y la desaparición de 43 de ellos. Un país que se cae…Educación Primaria:

Playground com reciclagem de pneus | Pra Gente Miúda:

Boa ideia para representar alguns sistemas do corpo humano:

30 Maneiras geniais de reutilizar garrafas de plástico! Úteis e super criativas…:

Dentadura con material reciclado para enseñar el correcto cepillado y la higiene dental:

Brinquedos Feitos com Sucatas:






1 de setembro de 2016

Batalha Naval com Tabela Periódica


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Nos EUA, Karyn Tripp, resolveu inovar o jogo batalha naval usando como tabuleiro uma tabela periódica.
Uma maneira super divertida de aprender sobre os elementos da tabela brincando. E por que não, trazer para nossos clubes?

Para jogar esse batalha química, precisaremos de 4 tabelas periódicas, de preferência bem coloridas.
As regras são simples: cada jogador irá marcar, na tabela de baixo, onde haverá seus navios, sendo eles de 2, 3, 4 e 5 elementos da tabela periódica, na tabela de cima é onde irá a marcação de onde poderá estar os "navios" inimigos.
Um jogo que fará com que a familiarização com a tabela periódica e seus elementos seja bem mais fácil, simples e divertida.

Abaixo uma demonstração do jogo colocada no canal de Karyn:



Para melhor conservação da tabela é importante a sua plastificação, que assim ela poderá ser utilizada várias vezes! 

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25 de agosto de 2016

O Barato do Clube de Ciências

Eunice Gavioli e os alunos, que construíram a maquete de um foguete: projeto para colonizar Marte deu origem ao clube da Escola Moppe, de São José dos Campos. Foto: Gustavo Lourenção
Eunice Gavioli e os alunos, que construíram a maquete de um foguete: projeto para colonizar Marte deu origem ao clube da Escola Moppe, de São José dos Campos. Foto: Gustavo Lourenção
Durante as décadas de 1960 e 1970, muitas escolas brasileiras montaram clubes de Ciências. Na época os professores estavam preocupados em mudar o ensino da disciplina para atender aos rápidos avanços tecnológicos. "O objetivo era formar pequenos cientistas e a ênfase era o trabalho no laboratório", lembra-se o professor Ivan Amorosino do Amaral, do grupo Formar Ciência, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas.

De lá para cá a realidade mudou muito — e os clubes de Ciências também. Hoje o que importa é relacionar os conteúdos ao cotidiano dos estudantes e às outras áreas do conhecimento. Assim funciona o clube da Escola Moppe, de São José dos Campos (SP). Lá o laboratório não é o centro das atenções. Mais vale estimular a criatividade, envolvendo professores de várias áreas, alunos e familiares dispostos a levar para a sala de aula um pouco de sua experiência de vida. "O ideal é que a iniciativa esteja prevista no projeto pedagógico, contendo objetivos, metodologia, cronograma e recursos necessários", acrescenta Jorge Machado, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Pará.

Se você se interessou pela idéia, não hesite em pedir ajuda. Há centros de estudo com os quais você pode se corresponder e pedir sugestões (veja indicações no final desta reportagem).

A escola vai a Marte 
São José dos Campos, no interior de São Paulo, é a capital científica do Brasil. Na cidade funcionam o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a Embraer e outras empresas nas quais a tecnologia de ponta é marca. Esse ambiente privilegiado acabou "contaminando" a Escola Moppe, que há cinco anos mantém um clube de Ciências.

Os fundadores são alunos, professores e pais, como Carlos Alexandre Wuensche, cientista como vários outros. Todos se reuniram em torno do projeto Colonizando Marte. Na época, a Nasa, agência espacial norte-americana, desenvolvia programas de exploração do planeta vermelho.

A possibilidade de mesclar ficção e conhecimento seduziu um grupo de estudantes de 3ª a 8ª série. Como uma viagem tripulada a Marte é ainda pouco provável, o trabalho tinha tudo para não sair dos limites do laboratório — como nos antigos clubes de Ciências. Os aspectos humanos e sociais, no entanto, também foram privilegiados.
A garotada aprendeu conceitos científicos e matemáticos e avançou em discussões sobre a formação de uma nova sociedade. Quem seriam os primeiros a viajar para Marte? Quais deveriam ser as preocupações relativas à preservação do meio ambiente? Naturalmente apareceu a ligação com o cotidiano da turma. A coordenadora pedagógica Simone Estácio explica: "Os temas abordados fizeram os alunos pensar em como anda nossa sociedade aqui na Terra".

As atividades do Colonizando Marte duraram quase três anos. Divididos em cinco grupos, os alunos se embrenharam em conceitos matemáticos e científicos de ponta. A astronáutica entrou no cálculo da melhor data para o lançamento do foguete (por mais que ninguém tivesse a pretensão de viajar, de fato). As noções de empuxo foram aprendidas ao calibrar, em escala reduzida, a potência do propulsor do veículo. E vários conceitos de Biologia e Química entraram em cena para realizar a eletrólise da água (gerando oxigênio e hidrogênio). Por fim, todos tiveram noções de eletricidade com a montagem de um painel solar para fornecer energia à espaçonave.

Os resultados foram apresentados em feiras de Ciências na própria cidade e a Moppe acabou selecionada para as edições de 2000 e 2001 da SBPC Jovem, evento paralelo às reuniões anuais da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizadas em Brasília e Salvador.
Maquete da nave: projeto une conceitos científicos, matemáticos e humanos
Maquete da nave: projeto une conceitos científicos, matemáticos e humanos
Móbile: com o aparelho, se determina a melhor data para o início da viagem
Móbile: com o aparelho, se determina a melhor data para o início da viagem
Propulsor: na calibragem, noções de empuxo e do princípio de ação e reação
Propulsor: na calibragem, noções de empuxo e do princípio de ação e reação
Painel solar: a energia luminosa é transformada em energia elétrica
Painel solar: a energia luminosa é transformada em energia elétrica
Duas dicas 
Nem só os pais que trabalham em empresas de tecnologia são bem-vindos no clube de Ciências. Agricultores podem contribuir com informações para conhecer as plantas ou a composição química do solo. Metalúrgicos trazem sua experiência sobre o funcionamento de máquinas ou robótica.

Na hora de escolher os temas de estudo, o próprio ambiente em torno da escola é uma boa fonte de idéias. A transformação do lixo em adubo, por exemplo, pode virar um curso de Química.

Projetos variados 

Na Escola Moppe, o tecnicismo é evitado a todo custo nos projetos. O barato é criar situações que tenham ligação com a realidade da turma e sejam ao mesmo tempo curiosas e estimulantes. Confira aqui exemplos de como fazer do clube de Ciências um espaço de experimentação e diversão.

1. Enquanto descobriam o poder dos ventos como forma de energia alternativa, os sócios do clube construíram um carro movido a vela.

2. Para estudar formas alternativas de transporte, os alunos montaram o protótipo de um veículo flutuante (em inglês, hovercraft). 
3. Uma estação meteorológica (fotos) está sendo construída na escola. "Queremos mostrar a relação entre as ações do homem na natureza e o clima", diz Eunice Gavioli, que coordena o grupo.
Pluviômetro: indica a intensidade da chuva
Pluviômetro: indica a intensidade da chuva
Biruta: determina a direção dos ventos
Biruta: determina a direção dos ventos
Barômetro: mede a pressão atmosférica
Barômetro: mede a pressão atmosférica
Como montar um clube 

Geralmente o clube de Ciências funciona em horários alternativos e reúne estudantes de várias classes. Temas de estudo precisam ser claramente definidos para que os interessados se habilitem. Por mais informal que seja o clube, é bom manter um mínimo de organização. Uma ficha de inscrição dá conta do "quadro social". As atividades devem ser abertas a todos, mas recomenda-se a divisão por grupos: 1ª a 4ª série e 5ª a 8ª. "No nosso primeiro ano as crianças trabalhavam todas juntas e logo percebemos que as expectativas são diferentes", relata a professora Eunice Gavioli, da Escola Moppe, em São José dos Campos. "As mais novas têm menos paciência, querem projetos de resposta mais rápida." O ideal é que os conteúdos não sejam completamente independentes do que é ensinado em sala de aula, o que pode significar alguma adaptação do currículo. "A simples discussão de um novo projeto gera um tititi muito saudável na turma toda", garante Eunice. Ou seja, é uma boa chance de estimular a troca de informação entre os sócios do clube e os demais colegas.

Mito 

Para montar um clube de Ciências, a escola precisa ter um bom laboratório, certo? Errado. Durante anos essa foi uma crença difundida. A realidade mostra que ela não é verdadeira. De que adianta ter equipamentos e não relacionar os conteúdos aos temas do cotidiano? Por isso, o que realmente importa é o foco na criação de projetos que interessem aos alunos.

O professor Jorge Machado classifica esse trabalho de educação científica. "Ao montar um clube, tome como base o trinômio ciência-tecnologia-sociedade. Não faz diferença ter acesso a um laboratório, porque as questões científicas não estão isoladas do contexto social, político e econômico dos estudantes." Ou seja, muito mais importantes do que a infra-estrutura são os objetivos de uma atividade como essa.

Fonte: Nova escola