29 de setembro de 2009

As plantas e a Luz

Professores!
A atividade postadada hoje trabalhará a investigação cientifica em plantas!

Introdução
Essa é uma atividade muito parecida com a sementeira e com a horta, porém tem uma pequena diferença: As plantas devem ser deixadas em dois locais diferentes: uma janela onde bata sol e em algum local onde o sol não alcance, como embaixo de um armário, para você e as crianças observarem como se dá o crescimento das plantas. Com base nessa atividade, o professor poderá explicar conteúdos como germinação, condições para que a mesma ocorra, fatores que alteram, entre outros.

Objetivos
Montar uma sementeiraReutilizar materiaisObservar o crescimento dos vegetaisRelacionar o crescimento com a presença de luzEntender como se dá a germinaçãoMateriaisJornal velhoGarrafa pet cortada ao meio (sentido comprimento)PeneiraSolo de boa qualidadeSementes de rabanete

Início
O professor pode iniciar a aula fazendo várias perguntas para as crianças: Vocês acham que as plantas precisam ou não de luz para crescer? Conhecem plantas que germinem no escuro? As plantas precisam somente de água para crescer? Essas e outras questões instigam o aluno a pensar e a investigar o que está acontecendo e a formular hipóteses em relação ao tema estudado.Mãos à massa!Primeiramente, o professor poderá dividir a sala em grupos ou ainda, se a turma for pequena, poderá ser feito um único projeto com o auxílio do professor. É interessante que as crianças tragam os materiais para a construção do projeto. Antes de começar a montar o projeto, faça uma pesquisa com as crianças sobre a planta que elas irão analisar, peça para que elas vão até a sala de informática ou ainda dê esse trabalho para que façam em casa. Elas precisam saber como é a germinação dessa semente, isso vai ajudá-las na compreensão do porque o professor escolheu essa espécie. Quando a construção for iniciada, prepare o solo dentro das metades das garrafas pet, juntamente com as crianças, plante as sementes de rabanete, uma a uma, molhe o solo, mas não encharque. Ao final, coloque uma de suas “sementeiras de rabanetes” ao lado de uma janela, aberta, aonde bata sol e a outra embaixo de um armário ou em outro local que a luminosidade do sol não chegue. Regue todos os dias, porém pouco.RegistrosÉ muito importante que a criança faça registros de tudo que está sendo feito nessa atividade. Desde a base teórica até a finalização da prática elas precisam ter uma espécie de “diário”, onde elas irão acompanhar todo o projeto e também o crescimento das plântulas. Cobre esses registros delas e ajude-as a desenvolver os mesmos.

Conclusão
Ao final da experiência, analise para onde a planta cresceu. Se as plantas da janela foram em direção ao sol ou se foram para cima ou em direção à sombra. Observe as plantas do escuro e veja, com as crianças como se deu também o seu crescimento. Analise tudo isso e discuta com suas crianças os porquês das plantas terem tido determinado comportamento de crescimento. Lembre dos conceitos de germinação, coloque isso em prática com eles. Assim, eles entenderão muito mais facilmente o processo de germinação das sementes, crescimento das plantas, ambos relacionados com a presença de luz.

Trabalho realizado com o 2º semestre do Curso de Pedagogia da FURB

23 de setembro de 2009

Formigário

Professores!

Estamos postando mais uma atividade para ser realizada com seus alunos nos Clubes. É a construção de um Formigário!

Introdução
Um formigário é um modelo que representa o ambiente onde vivem as formigas. É uma prática em que o professor trabalha temas relacionados à ecologia, cadeia alimentar, mais especificamente a interação entre a espécie animal (formiga) e as espécies vegetais das quais elas se alimentam. Outro tema abordado nessa atividade é o estudo do solo, tendo em vista que a escolha de um tipo adequado de solo é fundamental para o “funcionamento” do formigário. Essa prática é diferenciada das tradicionais avaliações cheias de perguntas, das quais os alunos tanto reclamam, com razão. Siga as nossas dicas abaixo e contrua o mundo das formigas

Registros
Como já foi dito em outras projetos, como o "Minhocário" ou o "Pequeno Jardim", os registros são uma etapa muito importante da atividade de investigação cientifica com as crianças, visto que é nesse momento que o aluno vai pôr em prática habilidades como observação, comparação entre outros. Não se esqueça que as observações e os registros podem ser individuais ou em equipes.

Situação contexto:
O professor pode iniciar uma conversa com os alunos sobre as sociedades dos animais, questioná-los sobre a ordem hierárquica, os insetos sociais e principais características destas sociedades. Neste caso o formigueiro.

Materiais
4 potes de plástico grandes, transparentes e com tampa
3 metros de mangueira transparente
Silicone
Solo (húmus + argila)
Mudas de plantas (pode ser retirada alguma coisa da Sementeira)
Folhas das plantas que a espécie de formiga coletada costuma utilizar na alimentação: geralmente folhas de árvores frutíferas, pétalas deflores como rosa e hibisco
1 tufo de algodão molhado com água
1 tufo de algodão molhado de água com açúcar
Estilete
Formigueiro (inteiro, com a rainha se possível. Espécie mais indicada: Saúva)

Como fazer?
Em um dos potes coloque as formigas junto com o solo do formigueiro, do jeito que você coletou.
Em outro pote coloque o solo intercalando argila e húmus.
Plante as mudas nesse solo, umedeça bem, mas não encharque.
Nesse mesmo pote coloque dois tufos de algodão; um embebido em água e outro embebido em água com açúcar.
No terceiro pote, coloque folhas, pétalas de rosa, frutos diversos (tente escolher plantas que as formigas gostem).
No último pote, não coloque nada, você vai perceber este, elas farão de lixeiro.
A mangueira transparente deve ser cortada em 4 pedaços.
Faça um furo de um lado e outro do lado oposto deste, em cada pote. Esse furo deve ter o diâmetro da mangueira.
Os furos devem ser feito em uma altura que as formigas consigam passar. Como no pote que contem solo e o formigueiro, faça o furo acima do solo, de uma maneira que as formigas consigam subir.
Coloque os pedaços de mangueira nos furos, cole com silicone, ligando assim, os potes através das mangueiras.
Coloque um pedaço de papel filtro, dentro da mangueira da largura do interior da mesma, que servirá como uma ponte para que as formigas não escorreguem.
Faça pequenos furos nas tampas dos potes para que as formigas possam respirar.
Troque os tufos de algodão com água e água com açúcar, semanalmente ou antes se necessário.
Manter o recipiente onde está o formigueiro coberto com papel pardo ao redor, mantendo-o assim sempre protegido da luz.

Conclusão
Após a montagem, não é necessária muita mão de obra na manutenção. Com este trabalho, o aluno poderá observar, no decorrer das aulas, como funciona a sociedade de um formigueiro e utilizar isto para aplicar os conceitos biológicos em sala de aula. Com essa prática, é possível o professor proporcionar para o aluno a investigação científica.


Montagem Formigário em parceria com a turma de Pedagogia da FURB, no dia 20/09/ 2009.

Agradecimento:
Thiago Sanches Ranzani da Silva - Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da FURB, pela coleta das formigas.

11 de setembro de 2009

Meu pequeno Jardim

Estamos postando mais uma atividade para que vocês possam trabalhar nos Clubes. Trata-se da confecção de um terrário (Pequeno Jardim), uma atividade que reproduz o ecossistema em que vivemos em escala reduzida. O segredo para o sucesso desta atividade é distribuir no interior desse mini-viveiro as plantas e animais na exata proporção do seu tamanho e impacto ambiental, ou seja, encontrar o ponto de equilíbrio ecológico desse organismo vivo. Essa prática possui muitos objetivos, dentre eles, proporcionar um contato direto dos alunos com elementos da natureza, pequenos seres vivos e plantas, estimulando que estes observem a interação entre as espécies animais e vegetais, o solo e a água. Quanto a organização da classe, fiva à critério do professor, sendo que a mesma pode ser dividida em 2 ou 3 grandes grupos ou até mesmo toda a classe pode ficar em união, visto a complexidade da atividade e o número desejado de terrários a serem confeccionados.


Registros
Os registros podem ser organizados no próprio caderno do aluno, onde suas observações e comentários e apontamentos feitos pelo professor devem ser anotados conforme a regularidade estipulada pelo docente, sendo diariamente, a cada dois dias ou semanalmente. A confecção do terrário é uma atividade em grupo, porém a prática de observar e a sensibilidade de identificar os acontecimentos e interações dentro do mini ecossistema são individuais. A duração da atividade vai depender do andamento da atividade. Cerca de 4 aulas são suficiente.


Material
Garrafão de vidro ou plástico (melhor se for garrafa de água de 5 L);
Argila expandida;
Cascalho grosso ou pedrisco;
Areia;
Terra vegetal;
Pequenas mudas (samambaias, heras, musgos, avencas, etc.);
Pedras;
Galhos secos;
Pequeno recipiente, como tampa de um pote;
Cartolina, papelão ou tela;
Pequenos animais, tais como: tatu-bola, besouro, gafanhotos, joaninha, caracol, cigarra, formiga, minhocas, etc.

Montagem
1. Lave o recipiente destinado ao terrário com água e álcool;
2. Distribua no fundo uma camada de argila expandida (encontrada em lojas especializadas);
3. Coloque, nessa ordem, cascalho grosso ou pedriscos, areia e terra vegetal, formando camadas sucessivas de 2,5 centímetros (a terra fértil pode ter 4 centímetros). Juntas elas vão reproduzir as condições geológicas da natureza. A última camada de terra equivale ao solo fértil. As de areia e pedra servem para drenar a água;
4. Plante as mudas de plantas, tomando cuidado para não quebrar as raízes (não plante espécies que não gostam de água, como cactos);
5. Espalhe pedras e galhos secos num cantinho para formar um abrigo mais úmido e escuro, onde os animais possam se proteger da luz;
6. Na tampa de um pote coloque água para criar uma fonte permanente de umidade;
7. Regue o terrário para umedecer a terra, mas cuidado para nao empoçá-la;
8. Coloque um por um os animais capturados;
9. Com a cartolina, papelão ou tela, cubra o terrário para que os animais não escapem;
10. Mantenha o terrário num lugar claro, onde o sol não bata diretamente.

Situação-Problema Como capturar os animais?
Para manter-se a salvo dos predadores e longe da luz, muitos invertebrados se escondem debaixo de pedras e galhos secos. O professor pode reunir seus alunos e planejar uma visita ao bosque ou jardim mais próximo da escola. Com o auxílio de caixas de sapatos com pequenos furos na tampa para ventilação, os alunos poderão realizar o transporte dos animais. Procurem pedras no jardim, ao levantá-las vão encontrar um mundo em miniatura, lesmas, minhocas, tatus-bolas, joaninhas, caracóis e uma procissão de formigas.

Observações
Os alunos podem decidir manter o ecossistema intacto por alguns dias, fechando-o hermeticamente com uma fita adesiva. Desse modo a água que penetrou nas plantas pelas raízes vai se evaporar em forma de gotículas sobre as folhas. A atmosfera criada no aquário fechado não vai conseguir absorver todo o vapor, que se acumulará nas paredes do recipiente. Quando a umidade chegar ao ponto de saturação vai se formar um ciclo de chuvas.

Discussão Pedagógica/EcológicaTipos de solo:
Existem vários tipos de solo e cada planta tem sua preferência. Assim, se nos terrários montados for plantada uma espécie vegetal num solo que não lhe agrada, ela certamente vai morrer. Podemos aprender a distinguir os diferentes tipos de solo de acordo com suas características físicas. Na superfície, os restos dos seres vivos (fauna e flora) em decomposição constituem o húmus. O que faz o solo ser diferente do outro é a quantidade de cada componente que contém: areia, argila e húmus. A mistura dos três compõe o tipo de solo mais indicado para plantar, como a terra roxa e a preta. O solo calcário ou arenoso é rico em areia e apresenta pequenas pedras brancas na superfície. Deixa a água passar com facilidade e é bastante arejado. Seca rapidamente e serve para alguns tipos de vegetais. O solo argiloso é rico em argila. Pouco permeável, fica encharcado rapidamente. Tende a se compactar e não deixa o ar circular. Deve ser misturado com areia e húmus para se tornar fértil para a lavoura. A terra preta é rica em húmus e resulta da decomposição de restos vegetais e animais. É excelente para a lavoura. A terra roxa resulta da decomposição de basalto. Sua cor típica é causada pela presença de ferro. Indicada para a agricultura.

Cultivando uma Horta

O cultivo de uma horta com a parceria dos alunos é uma atividade muito rica que pode ser realizada nos Clubes de Ciências e que geralmente traz ótimos resultados. O cultivo da horta pode ser um laboratório vivo para diferentes atividades didáticas.
Com ela pode ser trabalhado além do estudo da planta em si (desenvolvimento, partes da planta, etc) fortalecer o vínculo positivo entre educação e saúde, trabalhando a alimentação equilibrada e balanceada.
Você pode conversar com outros professores e fazer desta horta uma atividade interdisciplinar, como por exemplo. trabalhar com o professor de matemática o crescimento e desenvolvimento dos vegetais.

A atividade Montando uma Horta foi retirada do site Ciência à Mão

MONTANDO UMA HORTA

Objetivos:
Montar uma horta;
Montar uma sementeira;
Reutilizar materiais;
Observar o ciclo de crescimento das verduras;
Entender um pouco sobre as vitaminas dos alimentos.
Conteudos
Como plantar - o processo de germinação - a reutilização de materiais - importância dos vegetais na alimentação.

Materiais
A) Para a sementeira
Jornal velho
Um copo de plástico ou refrigerante
Peneira
Solo de boa qualidade
Sementes

B) Para a horta
Solo
Húmus
Cano de pvc usado, vasos grandes, bacias velhas, garrafas PET
Corda, ganchos (se for pendurar as garrafas na parede)

Início
O professor poderia começar a atividade perguntando aos alunos: Da onde vêm as verduras? Vocês já visitaram uma horta? Como ela é? Todas as verduras podem ser plantadas numa horta? Como cresce o chuchu e a cenoura? Aqui na escola tem espaço para ter uma horta? O que poderíamos plantar? Quem poderia ajudar?

Primeira etapa
O professor depois de discutir com os alunos as questões acima, poderia dividir a classe em grupos. Cada grupo listaria quatro verduras que gostariam de plantar na horta. Após esta etapa, o professor colocaria na lousa numa tabela os nomes das verduras que os alunos listaram. [TABELA]
Posteriormente, o professor poderia sugerir aos alunos pesquisarem sobre cada verdura escolhida (quais as características físicas da planta, como ela cresce, quando é a época de plantio, quando deve ser regada e com qual freqüência, quanto tempo leva para crescer, se gosta de sol ou de sombra e quais as vitaminas que elas possuem). Na aula seguinte, os alunos reuniriam as informações e cada grupo faria um cartaz sobre uma das plantas pesquisadas.
Depois dessa etapa, o professor poderia discutir sobre a importância da sementeira. O professor começaria perguntando: As sementes são plantadas diretamente na horta ou não? (tem espécies que são plantadas diretamente no solo, e algumas precisam da sementeira (essa informação vem na embalagem das sementes)). Se forem plantadas diretamente na horta, o que poderá acontecer? Elas podem ser levadas pela água? Ficar numa profundidade do solo inadequada? O que podemos fazer para isso não acontecer? Podemos plantar as sementes em outro recipiente? E depois plantá-las no canteiro definitivo? Como poderíamos fazer isso? Onde poderíamos plantar as sementes? Nesta hora, o professor poderia estimular os alunos a utilizarem materiais reutilizáveis como: copinhos descartáveis, embalagem de ovos, etc.

Segunda etapa: Nesta etapa os alunos montariam as sementeiras e fariam o plantio das sementes.

Terceira etapa: Quando as mudas atingirem alguns centímetros estará na hora de replantá-las no canteiro definitivo. Na embalagem de cada semente há a altura ideal para o plantio no local definitivo. Os professores, juntamente com os alunos escolheriam o local mais adequado para a horta e fariam o plantio.

Quarta etapa: O professor discutiria com os alunos os dias da semana e o horário para visitarem a horta. Observarão o crescimento das verduras e anotarão suas observações no caderno. Pode-se discutir a forma de anotar o desenvolvimento dos vegetais (altura, número de folhas, número de ramos, etc)

Quinta etapa: Quando as verduras já estiverem crescidas estará na hora da colheita. Nesta etapa o professor poderia questionar aos alunos: Como colheremos as verduras? Todas estão no ponto? Todas cresceram igualmente? Podemos comê-las diretamente da horta? Precisamos lavá-las? Por quê? Elas perderão as vitaminas? Como iremos prepará-las?

Acordo
Neste momento os alunos apresentariam as suas observações sobre o crescimento dos vegetais. O professor construiria junto com os alunos tabelas ou gráficos sobre o crescimento dos vegetais.

Registro
Os alunos registrariam a atividade através de cartazes, ou de um livrinho ilustrado. Cada página conteria as informações recolhidas pelos alunos sobre a verdura, além do desenho da semente e a planta adulta.




Sugestões
A) Sugestão para a sementeira:
Copinhos de papel jornal
1º passo: pegue um copo plástico ou de refrigerante
2º passo: corte tiras de papel-jornal com 18 centímetros de largura e 50 centímetros de comprimento (ou o suficiente para dar três voltas no copo)
3º passo: enrole a tira de papel na extremidade, deixando livres uns 8 centímetros do papel, que serão dobrados para dentro, formando o fundo do copinho sem necessidade de cola;
4º passo: encha o copinho de papel com o solo já preparado. A profundidade do plantio da semente dependerá da espécie que for plantada, ai é só seguir as instruções que vem na embalagem. E esperar crescer um pouco. Quando elas atingirem alguns centímetros e tiverem enraizado pode-se fazer o plantio para o canteiro definitivo.

B) Sugestões de canteiros
Opção 1: tubos de PVC
Os tubos de PVC podem ser colocados junto à parede, aproveitando o espaço disponível. O tubo deve ter 20 centímetros de diâmetro, no mínimo. Com uma serra de mão, o tubo deve ser cortado longitudinalmente, produzindo duas calhas que dão origem aos canteiros. Feche as extremidades dos tubos para o solo não sair. Eles podem ser montados em prateleiras ou pendurados no teto. Esse procedimento deve ser realizado pelo professor ou outro adulto.

Opção 2: bacia Bacia velha e furada:
Também é uma ótima opção, pois normalmente ela iria para o lixo. As bacias também ocupam pouco espaço e podem ser facilmente removidas para outros locais mais ou menos ensolarados.
Módulo Escola e Meio Ambiente

Alface tem flor?

Olá pessoal!

Estamos postando mais uma atividade de iniciação científica que pode ser realizada nos Clubes de Ciências!

Essa prática retirada do site Ciência à mão da Universidade de São Paulo (USP).
Os materiais que vocês irão utilizar são simples, fáceis de conseguir, além de serem baratos.
Esta é uma atividade que possui vários conteúdos, como ciclo de vida, partes de uma planta e nutrientes, além de seus objetivos:

-> Estudar o ciclo de vida de um vegetal
-> Analisar as diferenças e as semelhanças entre os tipos de plantas.

Materiais:
Sementes de alface
Local para plantio (vaso, caixote de madeira, canteiro)
Terra para o plantio (solo)

Introdução
Após separar esses materiais, sendo que alguma coisa você poderá pedir que os alunos tragam (como sementes e vasos), introduza o assunto fazendo perguntas e questionamentos aos alunos. Alface tem flor? Vocês já viram? Alguém sabe dizer como é a flor da alface? “A” alface ou “o” alface? Eu já ouvi no feminino e no masculino, e vocês? Vamos procurar no dicionário? A alface é uma planta que usamos na salada, vocês comem alface? Alface é rica em sais minerais e fibras, que são importantes para a nossa nutrição e funcionamento do intestino. (Poderia ser realizada, com os alunos, uma pesquisa sobre tipos de vegetais e seus nutrientes). A alface tem flor? Não é uma planta? Planta não tem flor? Mas será que toda planta tem flor? Peça aos alunos que façam uma pesquisa em casa, perguntando aos parentes quais as plantas que eles têm em casa e se elas dão flor. Anote os resultados na lousa (isso servirá também para a atividade “Plantando um jardim”).

Separe, com os alunos, as plantas em conjuntos: plantas que dão flor e plantas que não dão flor. Poderá haver ainda um outro conjunto, com as plantas que não sabemos se têm flor ou não. As plantas de cada um dos conjuntos se parecem? Será que são parentes? Será que algumas plantas são mais parecidas com umas do que com outras? Provavelmente nem todos os alunos conhecem as plantas que os colegas citaram. Peça então que as plantas sejam desenhadas e trazidas para que todos conheçam. Vamos fazer um painel na sala com as plantas que temos em casa, com as figuras em ordem alfabética, para ficar bem bonito.Alface tem flor? Como se planta alface? De onde nasce a alface?

Deixe os alunos pensarem a respeito e deixe que eles pensem a respeito da palavra semente. Mas de onde vem a semente? Você come semente de alface? Onde fica a semente da alface? Onde ficam as sementes das outras plantas? A semente da laranja, onde fica? A laranja não vem de uma planta? O que é a laranja? Fruta? Fruto? Será que a semente da alface fica dentro de um fruto como a laranja?Será que a alface agüenta o peso de uma laranja? Se for um frutinho bem pequeno? Mas de onde vem o fruto? Mas por que fruto se eu quero saber da flor da alface? Será que alface tem flor? Se tiver, como ela é? O que podemos fazer para saber se alface tem flor? Sugestões possíveis: perguntar para os pais, pesquisar nos livros, pesquisar na Internet, plantar alface. Podemos fazer tudo isso. Vamos fazer? Como será o ciclo de vida da alface? Vamos tentar imaginar, ou, depois de perguntar e pesquisar vamos desenhar e descrever o ciclo de vida da alface, antes de plantar. Vamos usar uma folha para anotar tudo.


Procedimentos

Vamos plantar alface. No saquinho de sementes, há instruções de plantio, que devem ser seguidas. Peça para que um aluno leia para a sala e verifique se há dúvidas quanto à compreensão das instruções. As informações podem ser bastante técnicas e poderá ser necessário descobrir com eles o que significa aquilo tudo.Mãos à obra, ou seja, mão na massa! Com o terreno preparado, vamos plantar as sementes. Para um maior aproveitamento, recomenda-se o plantio inicial em sementeira, que poderá ser feito em um vaso ou em um caixote de madeira, para depois transplantar as mudas.A germinação ocorre em uma semana e o transplante é feito em um mês. O solo deve ser mantido úmido, mas não encharcado. Em dois meses e meio seria feita a colheita, mas nosso objetivo é verificar se a alface tem flor, então teremos que aguardar mais tempo... Combine com os alunos como será feita a manutenção da sementeira e das plantas depois de transplantadas. Quem vai regar as plantas? Quando? É importante também combinar com os alunos como as plantas serão acompanhadas. Vamos medir e desenhar as plantas todas as semanas?Aguarde o tempo que for necessário, até a alface morrer. Claro que alguns pés podem ser utilizados para a alimentação dos próprios alunos, mas devemos preservar alguns pés de alface para a nossa investigação! Após o ciclo completo da vida da alface, podemos continuar nossa aula.Concluindo a prática e tirando conclusões.

Ao final do ciclo de vida da alface, os alunos terão o desenho do crescimento das plantas e terão verificado que, apesar de nos alimentarmos apenas das folhas da alface, as alfaces têm flor? Peça para os alunos finalizarem suas observações e desenhos e para comparar um pé de alface com uma árvore. Quais são as semelhanças?Peça para os alunos escreverem um texto sobre o ciclo de vida da alface, colocando as informações sobre data de plantio na sementeira, data de transplante, etc. Utilizar as folhas de alface na alimentação dos alunos, fazendo com eles mesmos preparem a salada, higienizando as folhas e preparando o molho (esta ocasião poderá ser propícia para trabalhar misturas). Poderá ser estudado o sistema digestivo, verificando a importância das fibras para o bom funcionamento dos intestinos. Também a nutrição, a importância dos sais minerais e vitaminas para o organismo. Estimular os alunos a descobrir como são outros tipos de vegetais, aumentando assim o conhecimento sobre eles e diversificando sua alimentação.

9 de setembro de 2009

Indicadores de Ácidos e Bases

Vamos aprender sobre ácidos e bases!
A atividade foi retirada do site português ciência em casa e ensina como fazer um indicador de ácido e base caseiro.

Materiais:
Panela
Fogão
Coador
Vidro de relógio ou tampas de pote conserva
Faca
Tábua de cozinha

Compostos:
Couve roxa
Água destilada
Água de toreira
Hidróxido de sódio
Vinagre

Procedimento
Em uma tábua de cozinha corte em pedacinhos, uma ou duas folhas de couve-roxa (deve estar bem roxa).
Ferva pelo menos 1 litro de água destilada. O aquecimento da água pode ser feito num fogão (ou microondas)
Quando a água atingir a ebulição, tire a panela do fogão e coloque a couve na água.
Deixa esfriar a água com a couve-roxa. Depois coe o líquido resultante. O líquido deve ter uma cor roxa - avermelhada - escura. (O mais importante agora é saber quais as cores que este indicador adquire quando em contato com soluções com características alcalinas, ácidas ou neutras.



Para soluções neutras o indicador irá manter a sua cor original, para soluções ácidas o indicador irá tornar-se vermelho. Em relação às alcalinas o indicador poderá adquirir duas cores distintas, sendo azul para soluções alcalinas fracas e verde para soluções alcalinas forte.
Para os testes de acidez deves verter um pouco de indicador para um vidro de relógio. Depois adicionar a solução que será estudada. Poderá ser utilizado o vinagre (ácido acético) como ácido, a água da torneira como base fraca e a soda cáustica (hidróxido de sódio) como base forte. A água destilada pode ser utilizada como neutra.
Poderam ser testados outras substãncias como suco de limão e detergentes

4 de setembro de 2009

Super Trunfo das Árvores Brasileiras

Hoje vamos postar um jogo de cartas bem conhecida pela molecada!

É um Super Trunfo das Árvores Brasileiras

Este jogo possui 32 cartas divididas em 8 grupos (A – H). O objetivo é conquistar todas as cartas do seu adversário. Cada carta lista uma série de qualidades com diferentes valores numéricos, o jogador deve escolher uma das qualidades e comparar com a dos adversários. Quem tiver o maior número ganha as cartas da rodada. Uma das cartas é chamada Super Trunfo e ganha de todas as outras exceto, daquelas classificadas no grupo A.


Abaixo seguem os dowloads do jogo:

3 de setembro de 2009

Minhocário

Hoje vamos postar uma atividade, que pode ser realizada nos Clubes de Ciências!
É o MINHOCÁRIO!
Nessa divertida atividade, o professor poderá trabalhar ecologia, cadeia alimentar, interações entre as espécies, entre outros.
É interessante que os professores levem os alunos aos arredores da escola para a coleta dos anelídeos.


Abaixo seguem os links para acesso ao arquivo do MINHOCÁRIO
MegaUpload : - : RapidShare

Boletim Ciência Hoje


Confira o boletim semanal da Revista CIÊNCIA HOJE .
É também veja as novidades do CH das Crianças!!!

1 de setembro de 2009

As Crianças e a Iniciação Científica


O que é aprender pela investigação?

Aprender pela investigação é fazer que as crianças procurem, busquem, investiguem por si só sobre determinados temas. É fazer que a curiosidade as guie, essas atitudes aprimoram em outras necessidades para formação da vida adulta como a organização, a disciplina, etc.
Para aprender através da investigação, o aluno deve observar e escolher um tema da sua realidade, que está a sua volta. Depois de escolher um tema real, o aluno deve organizar suas observações e propor perguntas, raciocinado suas idéias, construindo seu próprio conhecimento e opinião, com total autonomia. O aluno deve também organizar as formas de coleta das informações e os registros feitos.
Desta maneira ele apropria-se de maneira progressiva dos conceitos científicos e constrói aptidões próprias, consolidando também sua comunicação oral e escrita.

Exemplo: Trabalhando minhocas com as crianças
· Escolher um tema (as minhocas)
· Propor perguntas (O que é uma minhoca? Onde elas vivem? O que elas comem? Entre outras questões relacionadas a minhocas e sua ecologia)
· Organizar as formas de coleta das informações (internet, livros, revistas)
· Registrar (mural, álbum da turma, caderno de ciências)
· Organizar os registros (roteiros, questionários)
· Socializar (através de clubes de ciências, feiras internas para a escola, eventos com pais e comunidade)



ETAPAS PARA A ORGANIZAÇÃO DE UM PROJETO

O que vamos investigar? Que perguntas podemos fazer?

Que materiais são necessários para o projeto? Como vamos consegui-los?

Em que local vamos organizar o projeto? Como vamos montar o projeto?

Como iremos manter nosso projeto? Qual será o papel de cada um no projeto?

Como vamos organizar as nossas observações? Como serão os nossos registros?

Há outras coisas que podemos saber a respeito do nosso estudo?Como será a apresentação dos nossos resultados?